quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ando amando tanta coisa que me dói saber que nenhuma delas é real.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

A cada 352 dias e 13 luas de novembro nós comemoramos o algo a mais.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Olhos nos olhos

Quando você me deixou, meu bem,
Me disse pra ser feliz e passar bem.
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci,
Mas depois, como era de costume, obedeci.

- Chico Buarque

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Fragmentos de um fim


Então, você quer sumir? Tudo bem. Perfeito. Mas some, tá? Sabe o que mais me encanta nas pessoas? A sinceridade em tuas promessas. Eu adoro quando as pessoas falam que vão me esquecer e realmente me esquecem. Não me procuram mais. Não me mandam e-mail, nem cartas, nem SMS, nem mensagens telepáticas. Nem me fazem surpresas ou coisas assim. E eu espero que você assine embaixo da tua escolha. Não esteja numa sexta-feira fria, assistindo TV e me ligue com aquele papo de estou-arrependido-e-bla-bla-bla. Nem aumente o teu teor de álcool em alguma festa com mulheres piores do que eu e resolva aparecer na minha porta gritando que me quer de volta. Seja homem, rapaz. Cumpra com a tua palavra. Vai lá. Segue que teu caminho e me deixe aqui com teus gritos de você-é-a-pior-pessoa-do-mundo. Eu sei me virar. Quer ver?

Você não foi o primeiro e – espero que não seja o último – a bater essa porta, cara. Desculpe te dizer, mas você não é surpreendente. Nem muito menos, único. Você foi só mais um garoto com cabelo bagunçado e aspirante a poeta pelo qual me encantei. E só, entende?
Você volta a dizer quer ir. Diz que se cansou da minha TPM e da minha frieza ao responder tuas declarações em redes sociais. Fala mais meia dúzia de palavrões. Grita que vai embora, mas senta no sofá ao ver minha indiferença. Vai, cara! Lá fora, há várias menininhas-perfeitinhas-com-peitinhos-durinhos-e-que-fingem-sabem-gozar. Eu aposto que se você recitar algum desses teus textos românticos, elas cairão na tua lábia – quantas você quiser. Você quer liberdade? A porta está aberta. Na verdade, sempre esteve. Portas, janelas, telhados. Por onde quer que você prefira ir embora, vá!

Então, você junta as tuas coisas que já estavam juntas. Dá umas voltas pelo quarto fingindo procurar mais alguma cueca ou chinelos ou relógios ou força de vontade para realmente ir embora. Engole qualquer tentativa de choro, num falso gesto de ego masculino e abre a porta lentamente. Mesmo de costas, eu consigo ver teus olhos fechados e teus ouvidos bem atentos, esperando qualquer ruído meu que soasse como um pedido para você ficar. Mas eu me calei faz tempo para tuas fugas infantis. Beijos. E não me liga.



Fonte: Casal sem vergonha

domingo, 22 de julho de 2012

A carta VIII?

As vezes eu acordo no meio da noite e percebo como me tornei imune a qualquer coisa remota que me lembre a quatro anos atrás.
Percebo que nada mais importa de verdade, como nada mais me apetece o coração como antigamente e, principalmente, como nada mais me faz chorar.

Não consigo me lembrar quantas vezes nesses ultimos quatro anos eu realmente fiquei triste com algo, nem a morte de uma pessoa próxima me faz lamentar, porque a final esse o destino de todos, como foi o seu.

Eu gostaria de enterrar estar carta junto a onde você descança, é um desejo ridiculo, eu sei, mas o que não é ridiculo sobre tudo isso?

Bom, é isso, sinto sua falta.


Com amor,
Lizzie

terça-feira, 17 de julho de 2012

A Balada do Cárcere de Reading


O casaco escarlate não usou, pois tinha
De sangue e vinho o jeito;
E sangue e vinho em suas mãos havia quando
Prisioneiro foi feito,
Deitado junto à mulher morta que ele amava
E matara em seu leito.

Ao caminhar em meio aos julgadores, roupa
Cinza e gasta vestia;
Tinha um boné de críquete, e seu passo lépido
E alegre parecia;
Mas nunca em minha vida alguém olhar
Tão angustiado o dia.

Eu nunca vi na vida que tivesse
Tanta angústia no olhar,
Ao contemplar a tenda azul que os prisioneiros
De céu usam chamar,
E as nuvens à deriva, que iam com as velas
Cor de prata pelo ar.

Num pavilhão ao lado, andei com outras almas
Também a padecer,
 Imaginando se seu erro fora grave
Ou um erro qualquer,
Quando alguém sussurou baixinho atrás de mim: "O homem tem que pender".

Cristo!
As próprias paredes da prisão eu vi
Girando ao meu redor,
E o céu sobre a cabeça transformou-se em elmo
De um aço abrasador;
E, embora eu fosse alma a sofrer, já nem sequer
Sentia a minha dor.

Sabia qual o pensamento perseguido
Que lhe estugava o andar,
E porque demonstrava, ao ver radiante o dia,
Tanta angústia no olhar;
O homem matara a coisa amada, e ora devia
Com a morte pagar.

Apesar disso-escutem bem-todos os homens
Matam a coisa amada;
Com o galanteio alguns o fazem, enquanto outros
Com a face amargurada;
Os covardes o fazem com um beijo,
Os bravos, com a espada!

Um assassina o seu amor na juventude,
Outro, quando ancião;
Com as mãos da
Luxúria este estrangula, aquele
Empresta do Ouro a mão;
Os mais gentis usam a faca, porque frios
Os mortos logo estão.

Este ama pouco tempo, aquele ama demais;
Há comprar, e há vender;
Uns fazem o ato em pranto, enquanto que um suspiro
Outros não dão sequer.
Todo homem mata a coisa amada!
- Nem por isso Todo homem vai morrer.


Oscar Wilde

sábado, 14 de julho de 2012




"E Maria - a única puta que eu conheço que tem nome de virgem e matrícula na USP - me disse embaixo daquela chuva filha da puta (mas não dela), que isso de ser especial é uma ilusão. Só ilusão, nada mais.


‘Primeiro que ninguém é realmente especial. É tudo a mesma merda, o mesmo corpo apodrecendo no gás carbônico das cidades, o mesmo esgoto a céu aberto. Depois que a gente só diz isso pra tentar dispensar alguém sem ser tão má, ele é diferente, especial, mas tu não quer ele pra ti.’ Eu ri, confirmei com os olhos, passei um cigarro. Ela fechou o zíper do casaco e pegou. ‘Depois que, porra, tinha um cliente menina, como é teu nome mesmo menina?’ Sofia, Maria, Sofia. ‘Então Sofia, tinha um cliente que eu acreditava que era especial ou que eu era especial pra ele’ parou pra dar mais um trago ‘uma merda assim’ continuou. ‘Ele vinha aqui uma, duas vezes por semana, só pra saber se eu tava bem. Sem sexo, tu acredita? Sem sexo. Me trazia chocolate, rosas, toda essa piegagem de merda. Essa palavra existe? Se não existe não importa, tô inventando. E dinheiro, claro, trazia dinheiro. Eu não queria aceitar, mas ele trazia. Então, ele vinha. Me falava de Deus, tu acredita? Nesse inferno ele ousava me falar de Deus. Não queria me catequizar nem nada, é por isso que eu gostava dele. Nessa merda de mundo ele era o único, o único, que me fazia acreditar em Deus.’ Parou e pareceu que tava perdida em algum pensamento, com a chuva molhando o rosto e o cigarro, eu nunca soube se ela tava chorando. E então? Perguntei. ‘E então ele sumiu, porra, sumiu. Sem aviso, sem telefonema, sem nada, sumiu. Pensei que tinha acontecido alguma coisa e odiei não ter nenhum telefone dele pra saber e achei que ele me avisaria de alguma coisa, uma viagem, uma doença terminal, sei lá porra, achei. Porque eu pensei que era especial’ E começou a rir desesperadamente, descontroladamente. ‘Especial, veja só, especial. Eu já pensei em sair dessa porra e não saí porque não queria perder o que a gente tinha, não queria quebrar o frágil equilíbrio. Vê só Sofia, Sofia né? Eu pareço agora uma pré-adolescente burra, falando de ser especial, e de frágil equilíbrio, mas é que acabou meu cigarro, me dá mais um cigarro’ Peguei um e passei a carteira, já no fim, pra ela. Acendeu e respirou fundo ‘É que essa porra realmente me magoou.’ Apontou pra uma banca de revistas fechada do outro lado da rua, ‘tá vendo aquela banca ali? Encontrei ele lá, três meses depois que tinha sumido. Diferente, sem barba. Mais novo até. Fez de conta que não me viu, fez de conta que não me viu. 'É esse o fim dessa merda de história, ser especial é uma mentira, como todo o resto. Se você se sentir assim em relação a alguém, beba mais uma dose, trepe com um desconhecido, leia alguma filosofia abstrata que te faça ver o quanto tudo é nada. Porque é. E ser especial é das mentiras mais feias'. Se levantou, pisou na carteira de cigarros vazia, jogou o último fora.’ Agora tenho que dar, você também devia.’ Eu sorri. Que puta mais triste, essa. ‘Valeu pelos cigarros.’
Não dei. Às vezes eu acho que absorvo a tristeza dos outros ou algo do tipo. Alguém tem que se importar, não é? Tem mesmo? Voltei pra casa e ouvi o mesmo vinil repetidas vezes, dormi molhada, fedendo a cigarro e sonhos perdidos. 
Acordei gripada, merda."


- Quem escolhe Maria como nome de guerra? 

domingo, 24 de junho de 2012

terça-feira, 19 de junho de 2012

Fora de mim

Todas as noites eu rezo pra Deus pedindo desculpas pelo meu sofrimento mesquinho, menor. Tanta mãe que perdeu filho, tanto trabalhador que perdeu casa em enchente, tanto jovem que perdeu braço e perna, tanto cego e tanto pobre, tanta criança pedindo esmola de pés descalços, tanto desempregado humilhado, tanta gente pedindo dinheiro emprestado para não ter a luz cortada, tanta mulher que foi deixada depois de vinte anos de credulidade no amor e que ficou com os três filhos pra criar, pra sustentar, pra explicar, tanta gente chegando aos 70 anos, aos 80, olhando pra trás e não vendo sentido em nada do que foi vivido, se deparando com o tempo desperdiçado, e mesmo assim eu rezo e ocupo ainda mais a agenda do Senhor por causa de um traste que me trocou por outra sem me deixar filho nem despesa, sem me deixar aleijada ou sem teto, apenas me deixou, apenas me deixou, apenas isso. Pai de todos, tão atarefado e ainda tendo que se ocupar comigo, logo eu que nunca lhe dei crédito antes, pecadora por desprezo e falta, eu que nunca precisei, mas que agora ajoelho e imploro por bênção: Deus, Pai, Senhor, seja você quem for, tire esse homem do centro das minhas atenções.

Martha Medeiros

domingo, 17 de junho de 2012


It's hard because I have no tears to cry, 
and a have no regrets do take. 
It's hard because I don't care what they say. 
Because I know that who love will stay. 
And you mean nothing nowadays.

- Thays Silva

sexta-feira, 15 de junho de 2012


Faz tanto tanto tempo que não choro de amor. Olha só, o mundo não acabou depois daquela primeira decepçãozinha. Olha só, a vida continuou. Olha só, eu ainda acordo todo dia, ainda respiro, ainda vou ao trabalho... Eu ainda tô aqui, melhor do que nunca.

Olha só, eu descobri a um tempo atrás que o amor não precisa ser sofrimento, não precisa ser uma tragédia Shakespeariana.

Descobri esses dias um amor que me tira o folego, me arrepia os poros, me aperta o coração, mas não deixa cair. Descobri um amor fácil e feliz, um amor tão bom, tão leve de se levar e ao mesmo tempo profundo pra se mergulhar.

Descobri um amor, pela primeira vez, que não me fizesse chorar.

terça-feira, 12 de junho de 2012

O bom filho a casa retorna



Olha só quem voltou pra essa caixinha branca de texto. Faz tempo, mas eu continuo aqui, passo por passo, letra por letra. A demora foi grande, eu sei, mas o tempo contado cronologicamente é meio enganoso, então digo que fazem apenas alguns dias, pois parece que foi ontem mesmo que apertei o botão "Publicar" pela última vez.

Senti falta de escrever, mas eu sentia a ausência de alguma coisa, não sabia o que era e até agora não sei. Só sei que o que me faltava voltou ontem a noite enquanto conversava com uma amiga. Nunca tive a pretensão de fazer desse blog um diário, como não o fiz, ele sempre foi mais um spa pra mim, um lugar onde eu colocava minha tensão, tirava aquele peso incomodo das costas.

Mas muita coisa mudou, o que me contorcia o estomago hoje mal me tira a atenção, então sobre o que ia escrever? Sempre tirei palavras do sofrimento - e naquela época qualquer coisinha me parecia um tsunami - e agora que estou em paz, mais alegre e leve do que nunca, fique sem palavras. Penso que é porque a felicidade é muito leve, a gente não fica pensando no quanto está feliz, simplesmente está, enquanto a tristeza  te tira o sono e te aperta os pés no chão até você sentir que está caindo. Mas eu voltei, agora pra ficar (Rei kkk), ainda não sei sobre o que escrever e não prometo escrever muito, porém estarei aqui.

Um beijo


domingo, 18 de dezembro de 2011

Curvamente e lentamente suas mãos deslizam sobre meu corpo, enquanto os lençóis são amaçados, te beijo e procuro pro teus olhos, oh! Isso é amor? Sua barba arranha a minha pele sensível, oh! Isso é amor? O ritmo aumenta e teus lábios chamam por Deus, mas sou eu quem atendo aos teus tormentos, oh! Isso é amor? Suas mãos suadas mantém meu corpo por perto e tua voz rouca imploram por mais. Teu olhar não mente, oh....!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

It still hurting

Eu pensei que não doeria de novo quando te visse outra vez, mas doeu. Doeu mais ainda porque você estava com ela e com seu filho. Você tem noção do quão felizes vocês pareciam? Só de pensar que agora você esta com ela me dá um embrulho na barriga. Agora é ela que está reclamando da sua bagunça e da tv ruim... Ou você mudou por ela? Fico pensando se agora você parou de beber tanto por que ela odeia o cheiro de whisky em você, ou você parou com as noitadas regadas a jazz e cigarros. Sei lá, só queria dizer que doeu te ver.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Erro - Demi Lovato

Agora que eu estou pensando mais
Não tente chegar mais perto?
Eu só vou pegar meu carro e dirigir, e dirigir

Olhando no espelho retrovisor
Tudo é muito mais claro
Observar ondas comigo tudo, adeus, adeus

Tudo é muito mais clara
Assista onda me tudo, adeus, adeus

As luzes piscando me dando todos os sinais de perigo
Alguém para salvar, para salva
Mas não é assim que funciona

Acho que você é fez o seu maior erro
Eu não vou chamar isso de um tempo
Acho que você realmente estragou tudo dessa vez
Acha que eu poderia caminhar sobre uma mentira tão ruim
Não estar a tomar a meia-noite chamadas
Ignorando as rochas que você jogue com minha parede
Eu vejo isso escrito em seu rosto
Você sabe que você fez
O seu maior erro

Quando a gota d'água é interrompida
Quando a última porta está se fechando
Não é que mudo para ficar por aqui, fique à vontade
Eu não tenho tempo para olhar para trás
Vou deixar-se escorregando pelos seus pensamento as fendas
E você só vai manter para baixo, baixo, baixo

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Drink to that - Rihanna

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O bastante

"Eu te amo" "Eu sei, e você sabe o quanto eu queria que isso fosse o bastante".

Fingir se importar nunca foi um dom seu. Não é mesmo? E nem amar as coisas pela metade. Você nunca soube como terminar um relacionamento do jeito certo... Nós terminamos? As vezes eu penso que não, mas ai eu lembro do jeito que você me olhou daquela vez, quase implorando pra que eu fugisse de você, pra não ter que fazer isso você mesmo. Lembra que você brigava comigo em francês para que eu não entendesse o que estava dizendo e não me magoar. Quando eu deixei de ser importante? Amor nunca foi o bastante. Você sempre precisou de mais de mim... Você queria tudo que eu não podia ser. E por mais que eu tentasse eu nunca consegui ser o bastante.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

"During all this years was only you. All the time, all my life. You, you, you. Just this. You know, it hurts - a lot - but I'm a grown girl and I'm gonna cry anymore."

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Nothing Left To Lose - The Pretty Reckless

Mais Nada a Perder

Eu tinha só 19 anos, você tinha 29
São só 10 anos, mas é tanto tempo
Num piscar de olhos, eu faria tudo de novo
Sexo tarde da noite, fumando cigarros
Eu tento mas não consigo esquecer
E em um piscar de olhos, eu faria tudo de novo

Agora vejo que você e eu não deveríamos
Não deveríamos ter acontecido
E agora estou perdida em algum lugar
Perdida entre Élvis e suicídio
Desde o dia em que nós morremos, bem
Eu não tenho mais nada a perder

Depois que Jesus e o rock n' roll
Não puderam salvar minha alma imoral, bem
Eu não tenho mais nada
Eu não tenho mais nada a perder

Criticando pecados só pra passar o tempo
Minha vida passa num piscar de olhos
Eu sei que você me quer
Eu só queria um amigo

E tudo que eu era
E tudo o que me tornei
Apenas leva a um final e

Agora vejo que você e eu não deveríamos
Não deveríamos ter acontecido
E agora estou perdida em algum lugar
Perdida entre Élvis e suicídio
Desde o dia em que nós morremos, bem
Eu não tenho mais nada a perder

Depois que Jesus e o rock n' roll
Não puderam salvar minha alma imoral, bem
Eu não tenho mais nada
Eu não tenho mais nada a perder

Agora vejo que você e eu não deveríamos
Não deveríamos ter acontecido
E agora estou perdida em algum lugar
Perdida entre Élvis e suicídio
Desde o dia em que nós morremos, bem
Eu não tenho mais nada a perder

Depois que Jesus e o rock n' roll
Não puderam salvar minha alma imoral, bem
Eu não tenho mais nada
Eu não tenho mais nada a perder



terça-feira, 26 de julho de 2011

Hidden

Fugir talvez não seja a melhor saída, mas é a única atitude que eu consegui tomar. Não sou corajosa o bastante pra ficar e  ver você sendo amado por outra pessoa. Não estou desistindo por falta de amor, mas até o super homem sabe quando a batalha é grande demais. Então eu fujo pra te olhar de longe, te amar escondida. Pra não te fazer sofrer com a minha dor.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Toda a minha infancia.



IT ALL ENDS HERE.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Morangos Mofados

"(...) , não, não estou desesperada, não mais do que sempre estive, nothing special, baby, não estou louca nem bêbada, estou é lúcida pra caralho e sei claramente que não tenho nenhuma saída, ah não se preocupe, meu bem, depois que você sair tomo banho frio, leite quente com mel de eucalipto, gin-seng e lexotan, depois deito, depois durmo, depois acordo e passo uma semana a banchá e arroz integral, absolutamente santa, absolutamente pura, absolutamente limpa, depois tomo outro porre, cheiro cinco gramas, bato o carro numa esquina ou ligo para o cvv às quatro da madrugada e alugo a cabeça dum panaca qualquer choramingando coisas tipo preciso-tanto-uma-razão-para-viver-e-sei-que-essa-razão-só-está-dentro-de-mim-bababá-bababá e me lamurio até o sol pintar atrás daqueles edifícios sinistros, mas não se preocupe, não vou tomar nenhuma medida drástica, a não ser continuar, tem coisa mais autodestrutiva do que insistir sem fé nenhuma? (...)"

Caio Fernando de Abreu

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Eu, modo de usar.

Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. Acordo pela manhã com ótimo humor mas ... permita que eu escove os dentes primeiro. Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza. Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e nem seja preconceituoso, não perca tempo, cultivando este tipo de herança de seus pais. Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo. Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me deixe sózinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada. ( Então fique comigo quando eu chorar, combinado?). Seja mais forte que eu e menos altruísta! Não se vista tão bem... gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho esfolado, você tem que se esfolar as vezes, mesmo na sua idade. Leia, escolha seus próprios livros, releia-os. Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate que isto é coisa de gente triste. Não seja escravo da televisão, nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.

Me enlouqueça uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ... Goste de música e de sexo. goste de um esporte não muito banal. Não invente de querer muitos filhos, me carregar pra a missa, apresentar sua familia... isso a gente vê depois ... se calhar ... Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me conte seus segredos ... me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar ... experimente me amar!

Martha Medeiros

sexta-feira, 15 de abril de 2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Você faz tudo errado e depois me pede pra voltar. Porque você sabe que eu voltarei, sempre. Te perdoar é tão  fácil quanto é difícil te esquecer.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Brinque com o que você quiser, mexa no que bem entender. Mas jamais, em hipótese alguma, fira os sentimentos de alguém. Não prometa nada além do que pode cumprir. 


Pedro Bial

terça-feira, 29 de março de 2011

Ainda vou calar a boca de muita gente.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Be,


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