sexta-feira, 11 de junho de 2010

Primeira pessoa no singular

As vezes eu acho que a minha loucura foi inventada por mim, um jeito estratégico de fingir que eu não vejo do que as pessoas são capazes. Eu sempre pensei em acreditar e fazer diferente, mas não por mim, pelo os outros. Eu tenho essa mania estranha de amar todo mundo, de precisar, de não esquecer e de sempre me magoar. Mas as vezes eu perco e deixo escapar um pouco de infelicidade, as vezes eu choro por precisar de alguém como eu, que me faça sorrir da mesma forma que eu luto pelo sorriso dos outros. Quando eu estou sozinha é que eu percebo que não posso me deixar vencer, não posso sucumbir aos meus medos. Que não devo parar de tentar. 

Thays Rufino

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails